domingo, 21 de novembro de 2010

Cinco formas de fazer sua parte (01)

- Use somente pilhas e baterias recarregáveis - Podem parecer mais caras no curto prazo, mas seu uso em médio e longo prazo compensam amplamente. Além de durar anos, podem ser recarregadas em média 1000 vezes, o que as torna muito baratas em termos sistêmicos.

- Cozinhe com fogo mínimo - Se você lembra das aulas de física no 2º grau, você sabe: por mais que você aumente o fogo, sua comida não vai cozinhar mais depressa, pois a água não ultrapassa 100ºC em uma panela comum. Com o fogo alto, você vai é queimar sua comida.

- Coma menos carne vermelha - A criação de bovinos é um dos maiores responsáveis pelo efeito estufa. Não é piada. Você já sentiu aquele cheiro pavoroso quando você se aproximou de alguma fazenda/criação de gado? Pois é: É metano, um gás inflamável e poluente. Além disso, a produção de carne vermelha demanda uma quantidade enorme de água: para produzir 1kg de carne vermelha são  necessários em média 240 litros de água potável.

- Não troque o seu celular - Já foi tempo que celular era sinal de status.  Trocar por um mais moderno para ostentar status? Fique com o antigo pelo menos enquanto estiver funcionando perfeitamente ou em bom estado. Se o problema é a bateria, considere o custo/benefício trocá-la e descartá-la adequadamente, encaminhando-a a postos de coleta. Celulares trouxeram muita comodidade à nossa vida, mas utilizam de derivados de petróleo em suas peças e metais pesados em suas baterias. Além disso, na maioria das vezes sua produção é feita utilizando mão de obra barata em países em desenvolvimento. Utilize seus gadgets até o final da vida útil deles, lembre-se de que eles certamente não foram nada baratos.

- Compre um ventilador de teto - Na maioria dos casos, um ventilador de teto é o ideal para refrescar o ambiente, gastando 90% menos energia. Quando realmente necessário, combinar o uso com o ar-condicionado também é uma boa idéia. Por exemplo, regule seu ar condicionado para o mínimo e ligue o ventilador de teto.

sábado, 20 de novembro de 2010

Os jovens e o oconsumo consciente

Jovens se importam com consumo consciente, mas estão longe da prática (Desirée Luíse, do Aprendiz)

“Os jovens no Brasil dão importância para o consumo político, relacionado à atitude socioambiental. Mas estão longe de colocar isso em prática”. A conclusão é da antropóloga e uma das responsáveis pelo estudo “Juventude, Consumo e Cidadania”, Lívia Barbosa. Os resultados da pesquisa, realizada pelo Centro de Altos Estudos da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), foram divulgados nesta quinta-feira (11/11), em São Paulo (SP).

Chamado de diversas maneiras - consumo político, crítico, consciente ou ainda estilo de vida político (life style politics) -, esse modo de comportamento busca mudar práticas de mercado e políticas institucionais que não são consideradas éticas e sustentáveis, usando o consumo de forma estratégica.

De acordo com a pesquisa, feita com 457 pessoas de 16 a 25 anos do Rio de Janeiro e São Paulo, os jovens têm consciência da importância do consumo sustentável. Quando perguntados quais são as instituições responsáveis por melhoras na qualidade de vida da população, 33% responderam o governo federal, 16% acreditam ser o cidadão e 10% pensam na Organização das Nações Unidas (ONU).

Para a pergunta “Os cidadãos têm responsabilidade de informar-se sobre as empresas?”, 57% responderam que “sim, os cidadãos têm uma responsabilidade pessoal pela escolha de produtos e serviços”; 12% afirmaram que não; e 31% não sabiam.

Sobre os impactos sociais e ambientais, 81% revelaram estar informados do assunto e 19% disseram não estar. No entanto, apenas 19% dos entrevistados afirmaram já ter praticado o buycott – compra de produtos pelo seu valor sustentável –, enquanto 81% responderam negativamente.

Segundo Lívia, outro dado demonstra a falta da prática voltada ao consumo político. Enquanto 17% dos jovens evitam compras com excesso de embalagens, 35% fazem isso às vezes e 51% nunca se preocupam.
O engajamento social realizado em forma de protesto também foi analisado no estudo. A maior parte dos jovens (98%) afirmou nunca ter participado de um boicote a produtos e somente 2% disseram ter se manifestado contra ação mercadológica que dizem não concordar.

Para a antropóloga, o baixo índice do consumo político dos jovens entrevistados tem uma explicação sociológica. “A discreta participação do jovem na política e o fato de a maioria morar com os pais são dois motivos fortes”, analisou Lívia. “Isso porque a situação faz com que ele esteja imerso em uma instituição [a família] que proporciona todos os tipos de serviço e apoio, o que torna mais difícil o contato dele com sua realidade e um consequente engajamento maior”. De acordo com o estudo, 95% dos entrevistados moravam com algum tipo de parente. Destes, 75% com pessoa consanguínea da família.

A maioria dos jovens (79%) afirmou ter participação política na sociedade apenas na hora de votar. Além disso, 33% disseram nunca discutir política, 32% raramente o fazem, 28% responderam que falam sobre o assunto algumas vezes e somente 7% discutem política.

“O processo de construção da identidade no Brasil não estimula a autonomia, mas sim a ampliação das redes sociais. Isto é produto da estrutura social e valores culturais que a sociedade brasileira apresenta”, concluiu a pesquisadora.

O estudo foi feito por meio da aplicação de questionário entre 24 de junho e 1º de julho de 2010, em parceria com o Programa de Pós-graduação de Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ).

(Envolverde/Aprendiz) - © Copyleft - É livre a reprodução exclusivamente para fins não comerciais, desde que o autor e a fonte sejam citados e esta nota seja incluída.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Círculos de Simplicidade - Palestra em Zurich - 19.nov.2010

- "Está complicado...!" Muitas vezes, ouvimos ou dizemos esta frase; raramente dedicamos atenção ao nosso poder de simplificar a vida cotidiana.

Nessa palestra, vamos partilhar sobre um processo de aprendizado coletivo e apoio recíproco, que proporciona efeitos imediatos rumo a um estilo de vida mais simples e mais gratificante. Essa palestra serve de introdução ao ciclo de encontros regulares que realizaremos em 2011 com os Círculos de Simplicidade, sobre diversos temas específicos.

Palestrante: Jorge Koho Mello - Monge Zen-Budista. Shiatsuterapeuta e Reiki Master. Praticante e instrutor de Aikido e Yoga. Líder certificado de Danças da Paz Universal. Formação em Terapia de Família e de Casais pelo INFAPA - Porto Alegre(RS) - Treinamento em "Conflict Facilitation" em Findhorn, "Simplicidade e Transformação" no Schumacher College (Inglaterra), e como "Climate Ambassador" na Krogerup Hojskole (Dinamarca). www.simplicidade.net.br

- Anmeldung: Sekretariat G-19, Andrea Bernhard, Telefon 079 371 89 03 - sekretariat@g19.ch - SFr 20